quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Scream - Ozzy Osbourne

The Music Fix: "It is a masterstroke and provides the impetus for Ozzy to create possibly his best work since The Ultimate Sin".
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Há muito tempo eu queria escrever sobre este album, que foi um dos álbuns mais comentados no universo do rock no ano de 2010, por ser o primeiro álbum de Ozzy desde Black Rain, de 2007.
As faixas do disco são, na ítegra, excelentes. Está claro no álbum que Ozzy não se deixou influenciar pela mídia dominante no mercado da música, que é o Pop, o R&B e o Hip-Hop, mantendo a mesma linha de hard rock e soft metal que já era vista nos seus trabalhos anteriores.

Um foco mais intenso deve ser concedido às faixas "Let Me Hear You Scream" e "Let It Die". Em "Let Me Hear You Scream", que é o single principal do CD, nos percebemos que Ozzy não deixou nada passar em branco durante a produção deste seu ultimo disco, tendo em vista que a faixa é impecável, a sincronização dos instrumentos com a voz do cantor é o principal desta musica. Eu puxo uma atenção maior para "Let It Die" porque nesta faixa é visível a influencia que o Black Sabbath exerceu em sua música, e como, apesar de ter deixado a banda faz anos, essa banda continua presente em sua vida musical, a música não é 100% semelhante às da antiga banda, porém é possível perceber na produção da música como foi presente o espírito do Black Sabbath.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

The Resistance - Muse


"Brian May(guitarrista do Queen) em uma entrevista com a BBC: I love it, I think it's great stuff. I think they're very good boys and extremely talented, and like us they have their tongue in cheek a lot of the time."
Desde o lançamento de seu álbum "Showbiz" em 1999, a banda de rock britânica Muse tem surpreendido o público e os críticos com suas músicas arriscadas, porém satisfatórias.
Seu lançamento mais recente "The Resistance", foi lançado em 14 de setembor de 2009, e desde seu lançamento vem agradando os críticos.
De acordo com o líder da banda, o álbum foi muito inspirado no som do Queen, mais detalhadamente o par de discos "A Day at the Races" e "A Night at the Opera". A mistura do ritmo de Queen, com a melodia do Prince é visível no álbum, e consegue criar um balanço perfeito no som.
O single "Uprising" consegue agradar os fãs que passaram a escutar a banda depois do sucesso de "Supermassive Black Hole"(2006) não por ser tão pesado quanto ela, mas por seguir a mesma harmonia, de guitarras distorcidas e uma bateria ritmada.
Uma atenção especial deve ser direcionada para as três faixas que compõem "Exogenis" que consiste em uma sinfonia criada pela própria banda, que foi dividida da seguinte maneira:
  1. Overture: é a introdução da música, com um conjunto de violinos no seu início. Ouvindo somente essa parte da sinfonia, você pode perceber que Matthew Bellamy, o principal compositor dessa (porque não?) pietá da banda, teve uma ótima formação musical, tendo se inspirada tanto em Mozart e em Beethoven quanto em Jimi Hendrix e em Tom Morello.
  2. Cross-Pollination: é o desenvolvimento da canção, nessa parte que você percebe que o conjunto se entregou de coração nesse projeto, pois é impecavelmente bem trabalhado, a guitarra de Matthew se alinha com som dos violinistas, o baixo de Christopher Wolstenholme se enquadra perfeitamente com os violoncelos, e a bateria nervosa de Dominic Howard consegue harmonizar com os percussionistas.
  3. Redemption: a finalização da sinfonia é como deveria ser, tranquila, porém, não monótona. Com um piano suave, uma letra tranquila e um ritmo envolvente, você consegue aproveitar o desfecho dessa obra que foi criada pela banda. Os 13 minutos não ficam cansativos, acreditem.
Uma coisa que se vale comentar, para os fãs mais aficcionados, vale à pena conferir o box lançado pelo grupo, incluindo o CD, um DVD, um vinil duplo, um flash drive USB com as músicas da banda e um poster. Mas corra, as unidades são limitadas! Clique aqui, rápido!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Slash - Slash

"Sputinikmusic: This record, while not perfect, is still astonishing and I don't think it will disappoint any fan.()"



Quando se fala em Slash, nós não pensamos em sua voz arranhada, mas sim na mágica que seus dedos produzem, Slash não é somente um guitarrista famoso, é também um ícone do rock atual, uma referência para vários artistas que estão planejando fazer sucesso. É por esse, e outros fatores, que a expectativa pelo primeiro álbum solo deste ex-Guns n' Roses era grande, muitas pessoas afirmaram que o álbum não mereceria o título Slash tendo em vista que ele estaria simplesmente tocando sua guitarra enquanto um artista convidado cantava, porém, essas pessoas não esperavam que os solos dele chegassem ao ponto de se tornarem mais vitais à música do que o próprio vocal. Isso é comprovado na faixa "Watch This Dave", com a parceria de Dave Ghrol(ex- Nirvana e atual baterista do Them Crooked Vultures) e de Duff McKagan(ex-Guns n' Roses e atual baixista do Velvet Revolver), que não possui vocais, somente o som dos instrumentos dos artistas, e mesmo assim, é impressionante de se ouvir.

As músicas do álbum variam do heavy-metal, como em "Nothing to Say" que consta com o vocal de M. Shadows (vocalista do Avenged Sevenfold), ao soft-rock, como em "Saint is a Sinner Too" que possui o vocal suave de Rocco DeLuca.
O álbum possui momentos altos e momentos baixos, a melhor faixa(opinião pessoal) é "Crucify the Dead" com Ozzy Osbourne (ex-Black Sabbath) pois consegue harmonizar os riffs sensacionais de Slash com a voz impressionante de Ozzy. A pior faixa(novamente, opinião pessoal) é "We're All Gonna Die" com Iggy Pop, pois aconteceu o contrário da música com Ozzy, nessa faixa não se pode notar uma sincronização muito boa entre a voz rasgada de Iggy Pop com os riffs arranhad0s de Slash em sua eterna Les Paul.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Battle Studies - John Mayer

"Rolling Stone: Battle Studies is a real study in craftsmanship and understated guitar ninja-dom.() "

A expectativa para o primeiro álbum de John Mayer desde Continuum(2006) era grande, e como sempre, Mayer conseguiu agradar as críticas. Lançado no dia 17 de Novembro do ano passado, Battle Studies atingiu número um no top 100 da Billboard, porém, se você esperava música com uma batida mais rápida, aproximando-se do rock, não crie grandes expectativas, pois ao contrário de Heavier Things(2003), Battle Studies traz uma pegada mais pop, aderindo à batidas leves com letras melódicas. Mesmo tendo o lado pop, John não abandonou seu espírito de rockstar, isso é comprovado no cover de "Crossroads" que possui autoria de Robert Johnson, eterno ídolo do blues.
O primeiro single do álbum, "Heartbreak Warfare" é o exemplo de música que você pode encontrar nas faixas que seguem a canção, trazendo uma letra romântica, porém diferenciada das mais pops de hoje em dia, e com uma influência óbvia do blues e do rock em sua composição, uma das melhores faixas do CD.
Em "Half of My Heart"(2º single) Mayer trouxe a parceria de Taylor Swift, cantando no coro e no refrão, o que trouxe uma dinâmica interessante para a faixa, tendo em vista que ambos os artistas possuem uma voz suave, deixando a música bem tranquila, mas não maçante.
A faixa seguinte, "Who Says"(3º single) é mais uma comprovação de que o cantor não tem se alimentado do pop, já que ela traz uma ritmia meio folk-rock, meio country, trazendo um sorriso no rosto dos amantes desse estilo de música.

"O álbum é chamado Battle Studies e isso é porque incorpora um monte de aulas, um monte de observações, e um pouco de aconselhamento. Como um manual, como um manual de coração partido."
Declaração de John durante apresentação ao vivo em Junho de 2009